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terça-feira, 30 de junho de 2015

A necessidade de informatização das nossas unidades de saúde




Vivendo uma era de informação, não dá para entender por que até hoje o atendimento das nossas unidades de saúde, inclusive a emergência do Hospital Municipal Victor Souza Breves (HMVSB), não se encontram aparelhadas nesse sistema!

Desde a semana passada eu já vinha debatendo o assunto com o Sr. Nilton Santos, assessor do vereador José Maria de Pinho (Zé Maria), acerca do assunto, quando o mesmo se viu em dificuldades terríveis ao assistir um amigo no HMVSB. Também num debate que se formou no Facebook, do qual o prefeito participou, foi colocada essa questão através de minha esposa Núbia.

Provavelmente muita gente já deve ter se perguntado por que as nossas unidades de saúde ainda não se encontram informatizadas em Mangaratiba?! Não tenho dúvidas de que, com a informatização do HMVSB, desde a recepção até às salas dos médicos, daríamos um salto de qualidade no atendimento prestado ao cidadão. Apenas para exemplificar, os receituários se tornariam digitalizados e passariam a ser impressos ao invés de manuscritos, sendo que o prontuário de cada paciente ficaria instalado no sistema, acabando assim com necessidade de preencher fichas (só se a luz acabar ou a máquina der defeito).

Além disso, para acompanhar todas as ocorrências do paciente, tipo exames, internações e avaliações médicas, a informatização possibilitaria o acesso ao cadastro da pessoa pelo número do Cartão Nacional de Saúde (CNS), o que ajudaria bastante na formação do diagnóstico. Inclusive nas situações de emergência visto que, quando uma pessoa dá entrada no pronto-socorro, jamais devem ser desconsideradas situações específicas acerca de sua condição de saúde, tipo doenças crônicas ou internações anteriores, de modo que esses dados relevantes poderão imediatamente ser levantados através do sistema.


Ora, lendo uma matéria que pesquisei na internet, verifiquei até a existência de softwares específicos que podem ser utilizados no nosso HMVSB, a exemplo do que fez em 2012 o município catarinense de Joinville:

"O Hospital Municipal São José implantou nesse sábado (4/2) um sistema integrado de gestão em saúde capaz de controlar o fluxo de pacientes através da unificação de informações. O software pertence à empresa MV Sistemas e é utilizado por mais de 500 instituições, 80 mil médicos e 100 mil profissionais no Brasil, na África e América Latina. O programa além de acompanhar o ingresso do paciente na unidade, também passa a servir como ferramenta de controladoria nas áreas de almoxarifado, farmácia, centro cirúrgico e ambulatório (...) A partir de agora, quando um paciente entra no pronto-socorro é possível acompanhar, por exemplo, para qual setor ou para qual sala de exame laboratorial foi encaminhado"

Embora o nosso Município esteja vivendo um momento difícil devido aos prejuízos financeiros deixados pelo prefeito anterior, vejo a informatização do atendimento nas unidades de saúde como um investimento e que trará benefícios para Mangaratiba em diversas áreas economizando recursos e, principalmente, ajudando a salvar vidas. Aliás, hoje em dia os hospitais de várias cidades do país já se encontram estruturados dessa forma e, com o avanço das tecnologias, não dá mais para dependermos só do velho sistema de fichas, o qual deveria ter sido substituído desde o final dos anos 90.

Portanto, fica aí minha sugestão ao prefeito Dr. Ruy Tavares Quintanilha a fim de que ele possa providenciar essa melhoria o mais rápido possível em favor de Mangaratiba.


OBS: Foto e citação extraídas de uma notícia encontrada no site da Prefeitura Municipal de Joinville, conforme consta em https://www.joinville.sc.gov.br/noticia/1036-Sistema+informatizado+de+gest%C3%A3o+em+sa%C3%BAde+%C3%A9+implantado+no+Hospital+S%C3%A3o+Jos%C3%A9.html

domingo, 11 de maio de 2014

Um presente que as futuras mamães poderiam receber




Conforme divulgou o site da Prefeitura eis que, no dia 09/05, o Instituto José Miguel teria realizado uma palestra sobre o uso de álcool na gravidez e distribuiu às mulheres um kit de beleza (ler matéria IJM: Dia das Mães).

No entanto, acho que as mamães de Mangaratiba deveriam receber um presente muito mais valioso do Poder Público!

Penso que já está na hora do nosso Município contar com um Hospital Maternidade específico onde as mulheres mangaratibenses possam receber todo o acompanhamento necessário para a gestação, parto, urgência obstétrica, UI e UTI neonatal, o teste da orelhinha, além de serviços de imagem como cardiologia, ultra-sonografia e cardiotocografia.

A meu ver, não é adequado que os partos e demais procedimentos relacionados continuem ocorrendo no Hospital Victor de Souza Breves! E a construção de uma maternidade em local diverso, mais limpo e devidamente equipado sem dúvidas proporcionará um atendimento minimamente digno que as mães, os bebês e as famílias devam receber para tal fim.

Além disso, seria bom que, num momento posterior à sua construção, passasse a ter também na futura unidade de saúde um banco de leite humano, odontologia para gestantes e funcionários, métodos educativos com vista ao planejamento familiar, atendimento ao recém nato de risco até 4 anos, serviços de cartório para registro, uma sala de vacinas às mães e aos recém-natos, fonoaudiologia, fisioterapia neo-natal, serviço social com atendimento as mulheres vítimas de violência sexual, nutrição, terapia ocupacional, laboratório de análises clínicas e anatomia.

Assim, fica aí a minha sugestão à Secretaria Municipal de Saúde para que tenhamos em Mangaratiba uma maternidade totalmente separada do HMVSB e que cumpra satisfatoriamente a missão de atender ao público indistintamente, pregando um pré-natal eficiente e fazendo com que os procedimentos sejam mais humanizados.


OBS: Foto acima extraída de uma página da Prefeitura de Cajamar (SP) conforme consta em http://www.cajamar.sp.gov.br/v2/foto.php?f=2085&ltr=b

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Um outro local para os serviços prestados no prédio anexo




Nesta terça (18/02), fui acompanhar uma paciente em sua consulta de psiquiatria no prédio anexo ao Hospital Municipal Victor Souza Breves, embaixo do Conselho Tutelar, no Centro de Mangaratiba, sendo que fiquei perplexo com a falta de espaço dentro e fora do local ao observar a enorme demanda de usuários. Ali são prestados serviços de psiquiatria, psicoterapia, fonoaudiologia e neurologia. Porém, antes mesmo do pré-atendimento com a secretária começar, pessoas ficam se espremendo na estreita calçada também ocupada indevidamente por automóveis estacionados no outro lado da via. Quando abre a porta da recepção, os pacientes do SUS se derretem debaixo desse calor escaldante que tem feito e sem que haja assentos suficientes para todos, ficando o banheiro indisponível com a justificativa de falta d'água.

Devido a isso, penso que um novo local precisa ser procurado pela Prefeitura afim de transferir os serviços hoje prestados no anexo e permitir que os usuários e seus acompanhantes tenham um ambiente de espera mais amplo/confortável. No caso da psiquiatria, da neurologia e da psicologia, por serem atividades integrantes do programa de saúde mental do município, poderiam ser concentrados juntamente com o CAPS - Centro de Atenção Psicossocial. Mesmo que o espaço num mesmo imóvel fique dividido, mas penso que a proximidade seria apropriada inclusive porque muitos pacientes que fazem uso de remédios controlados recebem seus remédios na farmácia do CAPS. Isto porque, quem é atendido pelos psiquiatras e neurologistas do anexo muitas das vezes precisa dirigir-se depois para o CAPS.

Vivemos hoje numa época em que os transtornos psíquicos têm aumentado cada vez mais de modo que se faz necessário prevenir e tratar das pessoas com o mínimo de qualidade. Neste sentido, a Prefeitura dispor de locais adequados e que cooperem com o tratamento do paciente só vai trazer benefícios já que as péssimas condições do prédio anexo têm deixado muitos usuários nervosos pelo fato de ficarem tão espremidos enquanto aguardam o médico. Logo, tendo em vista o atual contexto de reforma do hospital municipal e das unidades básicas de saúde (o prédio do PS de Muriqui já está pronto mas ainda não voltou a funcionar), deve o Poder Público dar uma atenção maior à saúde mental.

Para concluir, compartilho também que sou a favor de haver um CAPS em cada distrito tendo em vista a distribuição geográfica da nossa população e a grande demanda existente. Não se pode submeter os pacientes à descontinuidade de serviços como tem ocorrido durante as obras do posto de Muriqui em que o atendimento dos psicólogos tem ficado indefinidamente suspenso por meses sendo que o período de duração da reforma já extrapolou o dobro do previsto no seu início em maio de 2013. Além do mais, como o ambiente de uma UBS nem sempre contribui para o tratamento do indivíduo com transtorno psíquico, torna-se justificável que a Prefeitura encontre locais mais apropriados para a expansão da rede de saúde mental.