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terça-feira, 24 de maio de 2016

Uma capela mortuária para Muriqui




Conforme fiquei sabendo, Muriqui está precisando de uma capela mortuária. Trata-se de uma reivindicação que a associação de moradores local já teria solicitado no ano passado às autoridades mas que ainda aguarda uma providência a ser tomada.

De acordo com as informações levantadas, o distrito antes possuía a sua capela mortuária bem próxima à atual unidade básica de saúde (UBS). Só que, devido às obras de ampliação do antigo postinho, houve a ocupação do local pela Prefeitura e até agora a comunidade ainda não foi contemplada com um novo espaço.

O fato é que, quando alguém vem a falecer em Muriqui, surge uma imediata dificuldade para conseguir um lugar onde os parentes e amigos possam velar o corpo, algo que só faz aumentar a dor pela perda do ente querido. Dependendo do horário do óbito, fica mais complicado ainda para uma família de condição humilde obter o transporte de remoção até o cemitério municipal. E, devido à elevação do custo de vida, bem como os notórios problemas de mobilidade urbana, nem todos os moradores do distrito podem comparecer ao local do enterro.

Ponderando sobre todas essas questões, quero compartilhar então a sugestão para que a Prefeitura disponibilize um espaço a fim de que sirva de capela mortuária para Muriqui, a qual poderia se situar na própria UBS do distrito, utilizando, por exemplo, o segundo andar do prédio. Afinal, só quem já enfrentou uma perda na família sabe o transtorno que é passar por um momento desses.


OBS: Ilustração acima extraída de http://www.paranacentro.com.br/site/imagens/noticias/capela_1006.jpg

quinta-feira, 3 de julho de 2014

A recepção da UBS de Muriqui




Embora as obras de reforma do posto de saúde de Muriqui tenham sido entregues há poucos meses para a comunidade (juntamente com o marketing governamental de se tratar de algo de "primeiro mundo"), tenho notado algumas deficiências que podem ser sanadas no local. Principalmente quanto à recepção da UBS que atende tanto a pacientes de emergência quanto de ambulatório.

Um dos problemas observados ali diz respeito ao espaço que, apesar do ar condicionado e dos assentos mais confortáveis, não tem sido suficiente para a acomodação de um cadeirante e nem para abrigar um público muito grande de pessoas, como vem acontecendo em alguns dias e horários. Nesta semana e na outra, levei minha esposa a sua consulta com a Dra. Elisa que ocorre toda quinta-feira pela manhã e não consegui encontrar um local adequado para estacionar a cadeira do rodas da qual ela tem necessitado temporariamente desde que fraturou a tíbia. Infelizmente, acabamos ocupando uma área que deveria ser exclusivamente destinada à passagem dos pacientes, acompanhantes e funcionários.

Tenho notado também que os usuários chegam a formar filas, o que acontece quando eles pretendem falar com as atendentes ou aguardam receber alguma vacina. A máquina emissora de senhas continua desligada, sendo mais um equipamento que também está ocupando esse insuficiente espaço da recepção. Logo, a mesma área que deveria ser reservada somente para a locomoção das pessoas também acaba ficando burramente congestionada.

Os dois banheiros, embora relativamente adaptados para cadeirantes, também não dispõem de espaço suficiente e nem oferecem total privacidade (não conseguem ser trancados) porque, segundo informaram, as chaves não estão disponíveis. De acordo com funcionários da UBS, os próprios pacientes as teriam levado ou perdido, o que considero um absurdo. Não só por causa da falta de consciência da população mas sim pelo mal planejamento da Prefeitura que deveria ter colocado um outro tipo de fechadura que fosse própria para banheiros, com a instalação de um trinco interno em que a recepção ficaria com uma chave reserva para abrir a porta pelo lado de fora em caso de necessidade.

Como a reforma do posto de saúde de Muriqui já foi concluída, só restaria agora a Prefeitura fazer umas obras de reparo que importem na ampliação da recepção, aproveitando-se um pouco mais da área voltada para a rua, e fazendo as pertinentes mudanças nas fechaduras dos dois banheiros afim de torná-las adequadas a um uso específico e intenso (sempre de olho no que diz a NBR 14913 da ABNT). Na oportunidade, seria também colocado o piso tátil afim de permitir a locomoção com autonomia dos portadores de deficiência visual, reservando-se ainda espaços para o cadeirante aguardar tranquilamente o seu atendimento sem dificultar a passagem de ninguém e nem ser incomodado. Depois disso, seria posta em funcionamento a máquina de distribuição de senhas, o que facilitaria muito a vida dos idosos, dos usuários comuns e dos pacientes da emergência. Estes, aliás, seriam atendidos sempre com prioridade conforme a necessidade de cada caso e, dependendo da situação, até sem senha.

Corrigindo esses importantes detalhes acredito que a Prefeitura estará oferecendo mais conforto e qualidade para os habitantes de Muriqui bem como respeitando a dignidade das pessoas. E como morador do distrito deixo minha sugestão não somente aos nossos gestores como também à população em geral para que reclamem perante à Ouvidoria do SUS, cobrem providências, e, se não for resolvido, entrem em contato com o Conselho Municipal de Saúde, Câmara dos Vereadores, Ministério Público, imprensa, etc.


OBS: Imagem acima extraída do portal da Prefeitura na internet.