As unidades de saúde já deveriam estar fornecendo gratuitamente em todo país repelente contra o mosquito Aedes aegypti para todas as gestantes, uma vez confirmada a gravidez da mulher. Principalmente em lugares como Mangaratiba onde se sabe da presença desse terrível inseto que transmite, dentre outras doenças, o Zika Vírus.
Deste modo, considero urgente que se proteja as gestantes da contaminação pelo Zika, causador, dentre outros problemas, da microcefalia nas crianças, além de distúrbios neurológicos no paciente. Pois, como a mídia amplamente noticiou esse ano, a OMS já decretou emergência de saúde pública internacional, como também anunciou o engajamento de todos os países contra esta doença, a qual chamou de "unidade de resposta global". E, no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou que o Zika está em circulação em praticamente todos os estados, sendo que mais de centenas de casos de microcefalia foram confirmados, vários com relação comprovada com o vírus, havendo ainda milhares de notificações de suspeita investigadas até o momento.
Vale ressaltar que o repelente, juntamente com a orientação de seu uso, pode proteger a gestante e seu filho, o que ajudará na redução dos casos de microcefalia em nosso Município, salientando que a distribuição gratuita do produto é medida preventiva de saúde pública!
Não há dúvidas de que impedir a criação de focos do Aedes aegypti constitui a maneira mais eficaz de combater a dengue, porém nunca é o suficiente. Cabe salientar que, cada qual se proteger dos mosquitos já existentes é essencial e aí os repelentes tornam-se fundamentais nesse processo.
Obviamente, como nem todos os produtos postos à venda no mercado são bons, caberá ao Poder Público verificar se o repelente possui eficácia comprovada contra o mosquito Aedes aegypti, bem como compatibilidade com a saúde da gestante e da criança intrauterina.
Por sua vez, a distribuição do repelente precisará ser feita em quantidade suficiente para ter sua eficácia diária, de acordo com a prescrição médica, seguido de orientação sobre o uso e prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. E aí a nossa Secretaria Municipal de Saúde pode muito bem realizar campanhas periódicas que visem à orientação sobre a utilização do produto e os componentes eficazes contidos em sua fórmula.
Portanto, fica aí a minha sugestão para que as nossas autoridades locais, estaduais e federais estudem em caráter de urgência essa medida a fim de que possamos estar cuidando melhor da saúde das gestantes e de seus bebês
OBS: Imagem acima extraída de uma página da Rádio Difusora, Amapá, conforme consta em http://www.difusora.ap.gov.br/det2.php?id=3225
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